Você está pagando imposto errado? Saiba se seu salão está no regime tributário ideal 

Você está pagando imposto errado? Saiba se seu salão está no regime tributário ideal 


1. Um custo invisível que pode pesar no bolso

Prestar serviços no setor de beleza é desafiador — você entrega experiência, atendimento, transformação estética. Mas e na gestão financeira? Muitos salões acreditam estar fazendo o certo ao optar pelo Simples Nacional, regime popular entre pequenos negócios, mas podem estar pagando muito mais imposto do que deveriam.

Imagine trabalhar o mês inteiro, atender clientes, investir em equipamentos e ainda assim ver pouca sobra ao fechar o caixa. Isso acontece quando não há planejamento tributário ou não se avalia constantemente se o regime atual ainda é o mais vantajoso.

Em 2025, com mudanças na legislação — novos limites de faturamento e alterações nas faixas do Simples Nacional —, esse erro custa mais caro. Neste conteúdo, você vai:

  1. Compreender os regimes (Simples, Presumido e Real)

  2. Identificar sinais de que está no regime errado

  3. Aprender passo a passo para fazer ajustes

  4. Conferir exemplos reais com comparativos

  5. Entender como a Monetizei Contabilidade pode ajudar

Dados do Contabilizei, Sebrae e do Portal do Empreendedor foram utilizados como referência para criar um material rico, atualizado e confiável, com linguagem leve e aplicada à realidade dos salões.


2. Regimes tributários para salões 

2.1 Simples Nacional – ideal para muitos, mas nem sempre

O Simples Nacional tem 6 anexos (I a VI) que definem alíquotas com base no faturamento e tipo de atividade. Para salões, valem os anexos III e V.

  • Anexo III: contém serviços com menor peso da folha de pagamento, com alíquotas iniciais entre 6% e 11%; ideal para salões com baixo custo de pessoal.

  • Anexo V: se a folha ultrapassar 28% da receita, o sistema muda o regime, resultando em alíquotas entre 16% e 21%. Em 2025, com o novo teto de R$ 4,8 milhões anuais, muitos salões estão migrando para o V sem perceber .

Vantagens:

  • Guia única (DAS)

  • Simplicidade de cálculo e gestão

Riscos:

  • Extrapolação da folha dispara alíquota

  • Falta de controle pode gerar surpresas no caixa

2.2 Lucro Presumido – sem complicação, mas com limites

Neste regime, a Receita presume lucro com base em alíquotas fixas (32% para serviços na beleza). Tributos (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS) incidem sobre essa base, somando cerca de 13%–16% efetivos, além do ISS municipal.

Indicado se:

  • Margem real é maior que a presumida

  • Faturamento entre R$ 4,8 e R$ 78 milhões anuais

Cuidados:

  • Não revela o lucro real

  • Requer escrituração contábil para despesas maiores

2.3 Lucro Real – exato, mas exige controle

No Lucro Real, os impostos incidem sobre o resultado real do exercício. É necessário escriturar todas as receitas e despesas, nem sempre compensado se o lucro for alto ou o regime não adequado.

Indicado se:

  • Margem líquida é baixa (< 8–10%)

  • Custos dedutíveis são altos

  • Há incentivos fiscais ou prejuízos fiscais acumulados

Desafios:

  • Escrituração complexa

  • Apuração mensal

  • Monitoramento constante


3. Por que muitos salões estão no regime errado?

3.1 Falta de revisão anual

Boa parte inicia no Simples e nunca revisita o regime ao longo dos anos. Mudanças no faturamento, folha ou modelo de negócio podem até alterar o cenário, mas o regime permanece.

3.2 Falta de dados reais

Sem escrituração contábil, DRE ou gestão financeira, fica impossível comparar regimes; a sensação é de “tanque cheio”, mas o lucro real está oculto.

3.3 Migração errada de faixa do Simples

Sem monitoramento, o salão pode se enquadrar no Anexo V e não perceber o aumento de imposto. É comum assumir que sempre será vantajoso.

3.4 Ausência de comparativos

Pouco avaliados: Simples (Anexo III), Presumido e Real. Não comparar pode resultar em pagamento excessivo.


4. Como entender seu regime ideal: passo a passo

4.1 Diagnóstico real

  • Qual foi seu faturamento dos últimos 12 meses?

  • Qual é o custo real da folha? (horas, comissões, pró-labore)

  • Quais foram os custos fixos e variáveis?

Esses dados definem qual anexo ou regime é o mais vantajoso.

4.2 Simule os regimes

  • Sîmples: use a tabela annexial com as faixas

  • Presumido: aplique 32 % sobre a receita + ISS + demais tributos

  • Real: faça DRE, inclua receitas e despesas

Ferramentas como o simulador do Sebrae ajudam a comparar.

4.3 Analise com contador

Entenda:

  • Diferença entre regime atual e o simulado

  • Impacto de variação da folha ou EBITDA

  • Viabilidade de mudança

4.4 Registre a mudança

  • Retificação cadastral no Portal do Simples

  • Envio de DCTF e PGDAS-D

  • Adequações no sistema contábil

4.5 Reavalie periodicamente

O planejamento tributário deve ser revisado a cada semestre ou mudança significativa de custos ou receita.


5. Transformar regime: etapas práticas

5.1 Simples para Presumido/Real

  • Encerre o Simples no Portal

  • Abertura de novo regime no CNPJ

  • Adequação da contabilidade e relatório

5.2 Presumido/Real para Simples

  • Verificar requisitos

  • Encerramento do regime antigo

  • Ingresso com planejamento trimestral

5.3 Atenção a obrigações fiscais

Cada regime exige obrigações acessórias diferentes:

  • PGDAS-D (Simples)

  • DCTF (Presumido/Real)

  • Escrituração contábil


6. Exemplos práticos

6.1 Caso 1 – Simples Anexo V

Salão faturou R$ 500 mil, folha de R$ 180 mil (36%). Foi para Anexo V — carga subiu de ~10% para 17%; prejuízo anual de R$ 29 mil comparado ao Presumido.

6.2 Caso 2 – Simples + Parceria

Salão repassava 60% da receita a parceiros, podendo deduzir. Ao migrar e estruturar contratos, economia de R$ 8 mil ao ano.

6.3 Caso 3 – Lucro Real vantajoso

Clínica com equipamentos caros e despesas altas, margem líquida baixa. No Simples pagaria mais; no Real recompensou ISO/ISS e deduções.


7. Custo x Retorno de mudar de regime

Mudar exige:

  • Assessoria contábil

  • Adequação tecnológica

  • Treinamento e checklist interno

Mas o retorno (economia tributária) costuma ser maior e recuperado em 2–3 meses.


8. Como a Monetizei Contabilidade pode ajudar

  • Diagnóstico completo e gratuito

  • Simulações personalizadas

  • Execução da mudança tributária

  • Relatórios e acompanhamento periódico

  • Treinamento de equipe

Você muda o regime de forma segura, rápida e garante o menor imposto.


9. Linha do tempo ideal de revisão tributária

  • Mês 1: Diagnóstico

  • Mês 2: Simulações

  • Mês 3: Mudança de regime e ajustes administrativos

  • Meses seguintes: Acompanhamento e ajustes


10. Erros que não devem ser cometidos

  1. Ignorar mudanças na legislação

  2. Não calcular custo real da folha

  3. Manter uso do regime por costume

  4. Fazer mudança sem apoio técnico

  5. Não acompanhar o impacto financeiro


11. Extras: planejamentos avançados

  • Planejamento de pró-labore e distribuição de lucros

  • Revisão da composição societária

  • Planejamento de investimentos x regime


Valor e estratégia em um só serviço

Pagar imposto não é vergonha. Pagar demais, sim. Com planejamento contábil e revisão por profissional especializado, você garante:

  • Economia tributária real

  • Foco no crescimento

  • Segurança fiscal

Na Monetizei Contabilidade, acompanhamos salões e clínicas na gestão tributária há anos. Consulte nossos especialistas e veja quanto seu salão pode ganhar.

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Publicado por Cleiton Sousa
Contador | Especialista Contabilidade Fiscal e Direito Tributário

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